Pretendeu-se idealizar um edifício de escritórios onde a preocupação fundamental e adjacente a toda a proposta fosse a criação de um novo desenho urbano integrado na malha existente.
A nova realidade urbana passa pela descoberta de uma nova praça onde um volume paralelipipédico nos sugere o nosso edifício a espreitar para a baía de Luanda. Esta nova forma cria uma barreira elegantemente enquadrada com a nova realidade de praça que se sustenta num outro volume de remate mais pequeno. A importância desta forma no contexto do conjunto é de tal maneira marcante que se optou por aí instalar a Agência Bancária para servir o público em geral.
A praça passa a ser um local de referência onde existem pequenos apontamentos que estimulam as sensações e proporcionam novas vivências. Teremos um espelho de água, repuxos mecânicos, locais para sentar, árvores, bandeiras, escadas, palas, etc. O local é transformado pelas simples e ocasionais actividades do cidadão que passa ou simplesmente está.
Além do edifício principal olhar para a baía ele é propositadamente exposto para a Alameda e Rotundas próximas de modo a poder obter uma importância e um significado de relevo.
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